Não tenho partido mas gosto do PS. Certamente porque tenho lá amigos de longa data, alguns ainda do tempo do fascismo, outros que fiz entretanto.
Também porque partilho muitas das ideias e da ação política corrente, sobretudo quando vão no sentido do futuro nos vários domínios, na educação, na ciência, na tecnologia, no ambiente, na administração pública e em tanta outra matéria. Tenho ainda em comum com o PS nunca ter hesitado na questão europeia, o mais importante desígnio político da minha geração.
Mas sobretudo gosto do PS porque é o partido da Liberdade. E eu, não só como artista, prezo muito a liberdade. A minha e a dos outros. A liberdade é a base do engenho humano, da evolução social, cultural, científica e económica das sociedades.
A liberdade é a base da criatividade e da inovação, fundamentais para a superação de tanto atraso civilizacional e criação do novo. E, nunca esquecendo, Liberdade para todos na linha de Mário Soares.