1488

19 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA

PEDRO MARQUES
Comboio regressa ao Tua
AUTOR

João Quintas

DATA

11.02.2019

FOTOGRAFIA

dr

Comboio regressa ao Tua

“Ninguém tenha dúvidas, o comboio vai regressar ao Tua”, garantiu Pedro Marques. O ministro das Infraestruturas e do Planeamento esteve em Vila Flor e Mirandela, onde assistiu aos últimos trabalhos do Plano de Mobilidade Turística e Quotidiana do Vale do Tua.

 

“Quando começarem a chegar os turistas, o Vale do Tua tem de ter um produto turístico para apresentar, o que queremos é que o turista salte para as margens”, e que não se limite a permanecer no barco e no comboio, disse o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, no âmbito da sua deslocação a Vila Flor e a Mirandela, onde, na última sexta-feira, assistiu aos últimos passos do Plano de Mobilidade Turística e Quotidiana do Vale do Tua.

Nesse sentido, o ministro deixou o desafio aos autarcas e agentes locais transmontanos para que possa ser criada oferta para fazer os turistas “saltar” para as margens com o regresso do comboio no verão.

Trata-se de um investimento global de 15 milhões de euros, assumido quase na totalidade pela EDP, enquanto concessionária da barragem de Foz Tua, que é muito “importante para as populações”, salientou Pedro Marques.

O comboio irá realizar um percurso com um pouco mais de 30 quilómetros e terá uma vertente turística e outra de transporte público, sendo que, a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, de segundo o acordo estabelecido, "obriga-se a assegurar, por si ou através de terceiro, o transporte de passageiros no âmbito do sistema de mobilidade turística e quotidiana do vale do rio Tua".

Recorde-se que a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua é a entidade responsável pelos projetos no vale e que, além da EDP reúne os cinco municípios da área de abrangência, concretamente, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Alijó e Murça.

"Foi ainda estabelecido um acordo entre a CP, a IP e a ADRVT para regulamentar os termos em que o serviço de transporte de passageiros é assegurado, com qualidade e em segurança", acrescenta o Ministério das Infraestruturas e do Planeamento.

Quando o Plano estiver em pleno funcionamento, a mobilidade quotidiana será feita com transporte rodoviário onde não há linha ferroviária, nomeadamente entre o Tua e a Brunheda, e com as antigas carruagens do metro de Mirandela no troço entre a Brunheda e Mirandela, entretanto reativado

Recorde-se que o ministro afirmara na passada semana, perante os deputados da comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, que estão “315 quilómetros de ferrovia em execução", salientando que o Governo iria “adjudicar dentro de dias a maior obra dos últimos 100 anos", referindo-se ao troço ferroviário entre Elvas-Caia.

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024