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18 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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CENTENÁRIO DA OIT
Dignidade do trabalho é “o motor para o desenvolvimento sustentável e sustentado”
AUTOR

João Quintas

DATA

11.04.2019

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Dignidade do trabalho é “o motor para o desenvolvimento sustentável e sustentado”

“A Agenda do trabalho digno é mais do que um objetivo, ela é um motor para o desenvolvimento social, sustentável e sustentado. E é ainda uma Agenda aplicável em contextos económicos e sociais diversificados. É verdadeiramente uma Agenda global”, afirmou o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva.

 

No discurso proferido na sessão comemorativa do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que teve lugar ontem, na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Vieira da Silva salientou a importância da OIT referindo que “sendo a mais antiga organização internacional, no contexto mundial, a eficácia e longevidade da OIT estão claramente relacionadas com o seu sistema tripartido de funcionamento entre governos, sindicatos e empregadores”.

“Ao longo destes 100 anos de existência, a OIT empenhou-se fortemente na criação de condições de trabalho justas e dignas que elevam o estatuto do trabalho à escala mundial”, salientou o titular da pasta do Trabalho.

Referindo-se ao relatório da Comissão Global sobre o Futuro do Trabalho, o governante considerou que a elaboração e divulgação do documento constitui “um momento de consolidação e de lançamento de uma nova fase, de um novo estádio de discussão desta que é uma questão crucial para o nosso futuro: O trabalho que temos e o trabalho que queremos”.

Vieira da Silva recordou, na ocasião, que Portugal é membro fundador da OIT. “É, por isso, também centenária a história dessa relação”, disse, reconhecendo que “nem sempre foi uma relação fácil”, sofrendo “os impactos de percursos históricos complexos e contraditórios”. 

“Mas posso afirmar que hoje o compromisso de Portugal com a OIT é mais sólido do que nunca e tudo faremos para o continuar a honrar”, concluiu. À margem da cerimónia, onde participou em representação do Governo português, o ministro afirmou que Portugal “apoia de uma forma muito clara as conclusões do relatório da OIT”, o qual considera que é necessário “repensar o contrato social” com vista a capacitar os atuais e futuros trabalhadores para os novos desafios, através da “aprendizagem ao longo da vida”.

Nesse sentido, o responsável do Governo considera que é necessário criar condições “para que as pessoas possam regressar permanentemente a processos de reaprendizagem”, quer as novas gerações que têm um “nível de educação e de formação inicial muito elevados, quer as gerações anteriores que têm um nível de educação mais baixo.

AUTOR

João Quintas

DATA

11.04.2019

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024