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24 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Açores
Valorizar regiões autónomas e defender autonomia regional
AUTOR

Mary Rodrigues

DATA

02.09.2015

FOTOGRAFIA

Paulo Henriques

Valorizar regiões autónomas e defender autonomia regional

A autonomia regional “nunca estará em causa”, garantiu o Secretário-geral socialista, num jantar-comício em Angra do Heroísmo, Açores, no qual apontou a valorização das regiões autónomas como uma prioridade do futuro Governo do PS.

 

“As regiões autónomas, ao contrário do que alguns dizem, não são um problema para o país, mas um enorme recurso de Portugal e para a afirmação do nosso país no mundo”, sublinhou António Costa, defendendo a necessidade de “valorizar a relação com as regiões autónomas”.

Ao discursar na ilha Terceira, num jantar com militantes e apoiantes do partido, o líder socialista lembrou o “contributo” do PS na constituição das autonomias regionais e no seu aprofundamento na Revisão Constitucional de 2004, destacando que o partido respeita a autonomia tanto no Governo como na oposição.

Para o líder socialista, “Portugal precisa das regiões autónomas”, porque elas conferem “profundidade atlântica”, graças ao mar, e porque podem desenvolver a autossuficiência alimentar do país.

Neste contexto, António Costa responsabilizou o Governo da direita pelo afastamento dos Açores da gestão partilhada do mar, por ter deixado de financiar a Universidade dos Açores e não ter defendido os produtores de leite perante o fim das quotas leiteiras, criticando ainda a postura do Executivo PSD/CDS nas negociações com os Estados Unidos da América sobre a base das Lajes.

 

Incompetência do Governo pôs em causa o ativo das Lajes

“É preciso contar com o Governo da República para levar para a frente o Plano de Revitalização [Económica] da Ilha Terceira apresentado pelo Governo Regional”, afirmou António Costa, explicando que o ativo da base das Lajes foi "posto em risco pela inação, pela incompetência e pela indiferença do Governo” Passos/Portas.

E manifestou-se “perplexo” ao verificar que a cabeça de lista do PSD à Assembleia da República [pelos Açores] “é nada mais nada menos que a secretária de Estado da Defesa de um Governo que nada fez e tudo deixou por fazer para defender aquilo que era essencial e que tudo tinha a ver com o Ministério da Defesa que era a permanência da base das Lajes nos Açores”.

Aos açorianos, António Costa pediu “emprestado”, para “nos próximos quatro anos estar ao serviço não só dos Açores mas de todo o país, um dos melhores socialistas e um dos grandes governantes socialistas de sempre que é o Carlos César".

Depois, reiterou que o Programa Eleitoral do PS apresenta "compromissos credíveis com as contas feitas", porque “não há promessa que valha perder a palavra”.

A concluir, o líder socialista sublinhou quatro marcas distintivas que diferenciam o PS do PSD: a determinação em virar a página da austeridade; o dar prioridade ao investimento no conhecimento e na inovação; a preocupação e a estratégia para a sustentabilidade da Segurança Social e a defesa do interesse nacional na Europa.

 

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024