1473

27 Mar 2024

| diretor: Porfírio Silva

EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA

Receção apoteótica no Minho
Maioria de confiança para unir o país
AUTOR

J. C. Castelo Branco

DATA

28.09.2015

FOTOGRAFIA

Paulo Henriques

Maioria de confiança para unir o país

O PS é a única força política que está em condições de substituir um “ciclo esgotado” por um “novo ciclo de esperança” e de “unir o país e os portugueses”, afirmou ontem António Costa”, que voltou a pedir “uma maioria de confiança” nas eleições de 4 de outubro, para governar num clima de “concertação social” e de “diálogo político”

 

“É o PS que quer substituir um ciclo esgotado por um novo ciclo de esperança. É o PS que é o partido capaz de unir o país, de unir os portugueses, de falar com todos os parceiros sociais, de promover o diálogo político alargado, de trabalhar com os nossos autarcas de todo o país, independentemente da sua força política”, disse.

O Secretário-geral do PS, que falava num comício em Barcelos, voltou a pedir uma “maioria de confiança” nas urnas, maioria essa que, frisou, “sendo absoluta”, deve sempre procurar a “governabilidade em concertação social e em diálogo político”.

Acrescentando que “à falta de propostas de direita, o PS apresenta-se com um programa que é um compromisso escrito. A palavra que damos é palavra que terá de ser honrada”.

Ontem, num domingo cheio no Minho, onde passou por Fafe, Guimarães, Braga e Barcelos, António Costa afirmou ter sentido uma “resposta” do povo de que a “derrota da coligação” de direita chegará no próximo domingo.

O líder socialista reafirmou que “a coligação de direita está esgotada, nada de novo tem a dizer sobre o futuro. Uma ideia nova, uma proposta nova, a não ser continuar a fazer nos próximos quatro anos mais do mesmo”.

António Costa disse ainda que o Governo “multiplicou os conflitos” no país e não está “em condições de unir os portugueses”.

Na sua intervenção, o líder do PS lembrou também o papel do Tribunal Constitucional que, “apesar de tudo, impôs alguns limites” ao Executivo PSD/CDS-PP.

“Não fosse o Tribunal Constitucional e ainda tinha sido pior a ação deste Governo”, acrescentou.

 

 

Receções apoteóticas e apoio de Freitas do Amaral

Antes do comício, António Costa percorreu algumas das principais artérias de Barcelos, numa arruada com milhares nas ruas. O líder socialista cumprimentou várias pessoas, recebeu abraços e incentivos para o sufrágio do próximo domingo.

Também em Guimarães o secretário-geral do PS teve uma receção entusiástica, tendo sido levado em ombros pelos apoiantes a meio da arruada, antes de deixar um veemente apelo contra a abstenção nas eleições de domingo próximo.

“Até domingo, é preciso que falem com os vossos colegas, com os vossos vizinhos e familiares. Cada voto decide e todos os votos são essenciais para garantir aquilo que o povo quer: Que este Governo acabe e que haja um novo Governo, com maioria do PS”.

Mas na cidade-berço, António Costa, a meio da arruada, recebeu um apoio de grande peso político. O fundador e primeiro presidente do CDS, Freitas do Amaral, depois de um forte abraço ao líder socialista, pediu que não se ligue a sondagens e apelou ao voto no PS em nome da justiça social.

Freitas do Amaral disse não encontrar “uma grande preocupação de justiça social” no atual Governo, que “estará em décimo lugar entre as preocupações da coligação”, e elogiou o programa socialista.

“Como democrata-cristão que sempre fui e continuarei a ser, voto no PS por causa da prioridade que dá à justiça social”, sublinhou.

 

Governaram contra os portugueses

Já em Fafe, António Costa reiterou o apelo ao voto no PS como a chave para uma mudança política que traga esperança para o futuro dos portugueses e de Portugal.

“Eles governaram quatro anos contra os portugueses, é altura agora de os portugueses votarem contra eles no próximo domingo para termos um Governo de esperança para o futuro do nosso país”, sublinhou o líder socialista.

António Costa lembrou que Passos e Portas “traíram a palavra dada” e cortaram pensões e aumentaram impostos.

“Quando os veem disfarçados de avozinha não se esqueçam que são mesmo dois lobos maus que estão ali”, alertou.

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024