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24 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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SNS
Mais profissionais e melhor acesso aos cuidados de saúde
AUTOR

João Quintas

DATA

31.05.2019

FOTOGRAFIA

Jorge Ferreira

Mais profissionais e melhor acesso aos cuidados de saúde

Aposta do Governo no SNS traduziu-se em mais profissionais, maior financiamento e melhor acesso aos cuidados de saúde, salientou ontem a ministra da Saúde, no Parlamento.

 

“Os serviços públicos de saúde são um dos mais poderosos instrumentos de construção de uma sociedade mais coesa”, disse a ministra da Saúde, Marta Temido, esta quinta-feira, na Assembleia da República,

Durante a interpelação ao Governo sobre a “situação da Saúde em Portugal”, Marta Temido destacou os avanços alcançados nos últimos três anos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente em três áreas-chave: o número de profissionais de saúde, o financiamento e o acesso aos cuidados de saúde.

“Em menos de quatro anos, comparando dezembro de 2015 com abril de 2019, aumentámos o número de profissionais do Serviço Nacional de Saúde em 10800 efetivos”, referiu a governante, acrescentando que o sistema dispõe atualmente de mais 1800 médicos especialistas, mais 4400 enfermeiros e mais 1000 técnicos.

O aumento do número de profissionais faz com que o SNS tenha hoje “a maior força de trabalho de sempre”, com 130800 profissionais ao seu serviço, sublinhou a ministra.

Falando aos deputados, Marta Temido lembrou que estes profissionais “já não estão sujeitos a redução de salários e a majorações por trabalho suplementar e horas incómodas, à imposição de um horário de 40 horas semanais e ao congelamento das suas carreiras”.

 

Reforço do financiamento

Em termos de financiamento, o SNS foi reforçado em “1400 milhões de euros”, sendo que, no quadro de uma “estratégia de reequilíbrio financeiro no setor da saúde, desde o início de 2018, já foram realizados reforços de capital e adiantamentos aos contratos-programa de mais de 1500 milhões de euros para pagamento de dívida”, disse Marta Temido.

 

Melhor acesso ao SNS

A ministra sublinhou que a construção de raiz ou requalificação de mais de 50 unidades de cuidados de saúde primários e a remodelação de 22 serviços de urgência hospitalares contribuíram para melhorar o acesso dos portugueses aos cuidados de saúde e permitiu que, “em menos de quatro anos, o número de portugueses com médico de família” fosse reduzido “em mais de 300 mil”, disse.

Também o número de consultas nos cuidados de saúde primários evoluiu favoravelmente, visto que, segundo a ministra avançou, comparando dezembro de 2018 com dezembro de 2015, foram realizadas mais 589 mil consultas médicas de saúde, mais 184 mil consultas médicas nos cuidados hospitalares e mais 18 mil cirurgias.

Para Marta Temido, a questão dos tempos de espera “permanece como um dos maiores desafios ao desempenho do Serviço Nacional de Saúde”, reafirmando o empenho do Governo em continuar a trabalhar com as equipas de gestão de todas as unidades para diminuir os tempos máximos de espera de consulta de modo a que, no final de 2019, nenhum utente do SNS tenha tempos de espera superiores a um ano.

A produtividade e a eficiência da gestão e do trabalho no SNS são preocupações assumidas pela ministra, que afirmou que “precisamos de fazer mais e, sobretudo, precisamos de fazer melhor”, disse Marta Temido.

 

 

AUTOR

João Quintas

DATA

31.05.2019

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024