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22 Abr 2024

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Ana Catarina Mendes sublinha a responsabilidade transformadora desta legislatura
PS criou um novo tempo no Parlamento e no país
AUTOR

Rui Solano de Almeida

DATA

03.06.2019

FOTOGRAFIA

dr

PS criou um novo tempo no Parlamento e no país

O PS mudou o paradigma da política portuguesa instalada desde 1975, criando “um novo tempo no Parlamento e no país”. Esta a convicção manifestada pela Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, justificando a sua afirmação com o facto de os socialistas terem “alterado o velho arco da governação” com os acordos que estabeleceram com os partidos à sua esquerda.

 

Intervindo no Porto, numa conferência organizada pelo Jornal de Notícias (JN), com o título ‘Portugal ao espelho’, a dirigente socialista vincou que a alteração política que o PS introduziu na vida nacional, ao ter estabelecido acordos de incidência parlamentar com os partidos à sua esquerda, criou uma opção alternativa à política da “austeridade, do empobrecimento e do retrocesso social que a coligação de direita aplicou na anterior legislação”, abrindo um “novo tempo” no Parlamento e no país.

Para Ana Catarina Mendes, é indiscutível que o regime democrático em Portugal conheceu, nos últimos três anos e meio, com o Governo do PS liderado pelo primeiro-ministro, António Costa, um “claro reforço”, dando como um dos exemplos possíveis, para além da “devolução de rendimentos e de direitos”, a forma como nesta legislatura se “soube acabar com o velho arco da governação, mudando o paradigma em que a política portuguesa estava instalada desde 1975/76”.

Para além destes avanços, a dirigente e deputada socialista fez ainda questão de evidenciar outros progressos conseguidos nesta legislatura, designadamente em matéria de criação de “mais e melhores empregos”, contas públicas certas e um défice que “é o melhor da história da nossa democracia”, o que na opinião de Ana Catarina Mendes permite que Portugal tenha já “reconquistado a sua credibilidade internacional”, nomeadamente “junto das instituições europeias”.

A este propósito, e num recado claro aos partidos da direita responsáveis pela governação na anterior legislatura, a dirigente socialista defendeu que a credibilidade, também em política, “não tem preço”, mas que exige a quem se propõe governar a responsabilidade de “cumprir o que promete”, não deixando de aludir a algumas das políticas que “ainda não foram concretizadas” pelo atual Governo, garantindo, contudo, que até ao final da legislatura o “PS se empenhará em concretizá-las”, dando como exemplos o combate à corrupção e a melhoria dos serviços públicos.

 

Continuar a responder aos desafios do país

Segundo Ana Catarina Mendes, depois dos passos importantes que o Governo do PS deu nestes últimos três anos e meio, quer na consolidação das contas públicas, quer na criação de mais e melhor emprego, quer na restituição de direitos, criando melhores condições de vida às “novas e às gerações presentes”, outros desafios estão agora colocados para serem enfrentados na próxima legislatura, como é o caso das alterações climáticas que, como referiu a dirigente socialista, é um tema que é “transversal a toda a sociedade” e que terá de ser uma das prioridades do próximo Governo.

Outras das primazias apontadas pela Secretária-geral adjunta do PS passa pela necessidade de “garantir oportunidades na era digital” e por se encarar o problema demográfico em Portugal, “promovendo medidas de natalidade” a par de políticas de “porta aberta a cidadãos estrangeiros que procuram novas oportunidades de vida”, sublinhando que a economia como a política “só faz sentido se estiver ao serviço das pessoas e for um elemento de inclusão e não de exclusão”.

Finalmente, a dirigente do PS referiu-se ainda a um conjunto de outros desafios que importa enfrentar, como o da “redução das desigualdades territoriais, de género e sociais”, sustentando que nenhum país pode ser pensado para responder apenas ao imediato, sabendo que o “que hoje construímos permite ambicionar um país melhor amanhã”.

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024