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17 Abr 2024

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Parlamento
Sucesso das medidas para o emprego é proporcional ao fracasso da direita
AUTOR

Catarina Correia

DATA

31.05.2019

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Jorge Ferreira

Sucesso das medidas para o emprego é proporcional ao fracasso da direita

O deputado do PS Tiago Barbosa Ribeiro manifestou hoje, no Parlamento, “orgulho” pelo trabalho que o Governo socialista tem feito na área do trabalho, comparando com o país que encontrou no início da legislatura, em que PSD/CDS deixaram mais de 630 mil portugueses sem emprego.

 

“O trabalho digno é o padrão de uma sociedade decente, o fim último de uma economia justa e redistributiva. Este objetivo só se alcança com uma ação política que seja capaz de compatibilizar o mercado com a sociedade de bem-estar em que se revêm a maioria dos portugueses”, apontou.

“É, por isso, um enorme motivo de orgulho aquilo que o Partido Socialista fez nesta área desde o início desta legislatura”, garantiu o parlamentar durante a abertura do debate de urgência, pedido pelo PS, sobre o mercado de trabalho.

Tiago Barbosa Ribeiro recordou como era o país em 2015, durante a governação da direita, em que mais de 32% dos jovens não tinham trabalho, a população ativa caiu em 263 mil pessoas, proliferavam os falsos recibos verdes, os feriados tinham sido cortados, a emigração estava ao nível do pior da guerra colonial, e o salário mínimo era mais baixo. “Não havia diálogo social e os representantes dos trabalhadores e os sindicatos eram atacados pelo PSD e pelo CDS como entraves ao admirável mundo novo liberal que nos prometiam”, lamentou.

“O diabo tantas vezes anunciado não veio, porque, na realidade, já estava entre nós”, atacou o socialista, que sublinhou que “o que o país alcançou nos últimos três anos e meio resulta de um conjunto de políticas” que as bancadas da direita “nunca quiseram, nunca apoiaram e nunca subscreveram”. “É por isso que o sucesso destas medidas é proporcional à dimensão do vosso fracasso”, atirou.

 

Governo tem feito o contrário do que PSD e CDS fizeram no país

“Com PSD e CDS paralisados na política do medo e nos preconceitos ideológicos com que somaram crise à crise, o país avançou, porque desde 2015 estamos a fazer o contrário daquilo que a direita fez e queria continuar a ter feito”, frisou Tiago Barbosa Ribeiro.

E o socialista explicou as três grandes dimensões que permitiram esta mudança. Em primeiro lugar, o Governo apostou no crescimento quantitativo: “O mercado de trabalho melhorou tanto que bateu quase todos os indicadores históricos, o que resulta das condições políticas que foram oferecidas para uma renovada confiança na nossa economia, na criação de emprego e na melhoria das condições de vida”.

Em segundo lugar está a melhoria salarial no mercado de trabalho. Tiago Barbosa Ribeiro esclareceu que “a forma como combatemos uma economia assente em salários baixos levou a uma melhoria geral das condições de remuneração e, também, de contratação”.

“A direita não nos acompanhou, mas fizemos um aumento histórico do salário mínimo e repusemos os feriados que correspondiam, na prática, a trabalho não remunerado”, vincou. O deputado do PS deixou ainda uma garantia aos que “queriam somar um modelo de baixos salários a uma Segurança Social para ricos e outra para pobres”: “Têm aqui a demonstração de que é com um mercado de trabalho dinâmico e com bons salários que defendemos aquilo que é de todos, reforçando a certeza e a convicção de que o Partido Socialista jamais permitirá que as reformas dos portugueses sejam entregues à roleta dos fundos privados de bancos e seguradoras”.

Por último, Tiago Barbosa Ribeiro frisou a melhoria qualitativa, que é “tão evidente que a direita, que tenta ignorá-la, acaba por bater contra ela”. Ora, os “novos empregos criados entre o final de 2015 e o início de 2019 são maioritariamente por conta de outrem e sem termo”, e “houve uma redução dos horários de trabalho incompletos e um aumento dos trabalhadores com horário completo e salário completo”, salientou.

Num último ataque à direita, Tiago Barbosa Ribeiro afirmou que entre todas estas medidas, o “principal contributo do PSD e do CDS foi mesmo a sua falta de comparência”.

 

 

AUTOR

Catarina Correia

DATA

31.05.2019

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024